Como se tornar independente financeiramente ?
Para se tornar independente financeiramente você precisa acreditar além da matemática.
Se você botar na conta do lápis só podem acontecer duas coisas.
Primeira possibilidade: você está super bem e já é independente financeiramente.
A única coisa que precisa fazer é vender um monte de coisa, reduzir seu custo de vida pela metade, deixar a reserva para o ano na poupança, o resto você investe.
Como?
Simples, 40% BOVA11, 50% Tesouro Selic, 10% em fundo de dólar.
Esses percentuais podem e devem ser ajustados conforme a sua idade.
Mas, não foge muito disso.
O livro, Simple Path to Wealth explica melhor a teoria.
Todo ano, você confere os percentuais e transfere o que irá precisar para a poupança.
Sim, faz todo sentido deixar seu dinheiro do dia a dia na poupança, uma conta do Nubank também serve.
Contudo, no atual patamar do juros não fará muita diferença.
Claro, estou presumindo que você já quitou dívidas de juros altos, do contrário, esse é seu melhor investimento.
Pronto.
Vá viver a vida!
Sim, muitas pessoas já são independentes e não sabem.
Por outro lado, se você está começando.
A matemática não vai fechar.
Se você acabou de conseguir uma renda, ou trabalha há poucos anos e não tem patrimônio, não faça contas.
Poupe o máximo possível.
Essa é a única regra.
Utilize a sua energia para aumentar a sua criatividade, fortalecer o seu conhecimento e colocar em prática projetos mirabolantes.
Como?
Sim, faça coisas malucas!
Você precisa vender sanduíche na praia, dar consultorias gratuitas ou consertar a sua tomada.
Faça coisas que você não está acostumado.
São essas coisas que vão te dar conhecimento e insight para obter novas fontes de renda.
Infelizmente isso não acontece sem dor, nem chateação.
Mas, abraçar a superação das dificuldades é o que te fará mais forte.
Se você ainda não leu Princípios, do Ray Dalio, você deve assistir esse vídeo.
Na minha opinião, assistir umas 30 vezes é um bom começo.
Você tem duas coisas em mente.
- Poupar o máximo possível.
- Fazer coisas malucas.
(Desculpa, viraram duas regras).
Esse é o ponto de partida para quem não tem patrimônio e busca a independência financeira.
Acredito que vale a avaliar a vida depois de 5 anos.
O dinheiro que sobrar, você aplica conforme a estratégia acima, aplicando os seus percentuais.
Sobre investimentos
Já falei alguma coisa sobre investimentos nesse post.
Nesse aqui, falo um pouco sobre a minha jornada.
Mas, posso resumir tudo.
Aprenda o máximo, mexa o mínimo.
As cotações diárias hipnotizam e consomem.
Qual é o seu maior ativo?
Sim… é você!
Eu sei, você está cansado de ler/ouvir isso.
Porém, vamos refletir.
O que aconteceria com você se uma pessoa gritasse na janela, a cada segundo, o seu preço.
Você dorme até as dez e meia da manhã em uma sexta-feira, porque está doente, ou tirou um dia de folga.
Quando o relógio bate 10 horas e 5 minutos, alguém grita 400 mil.
Logo depois, 401 mil.
Esse é o seu preço.
Bom, ninguém conseguiria viver com essa pessoa na janela.
Podemos dizer que é impossível planejar o longo prazo com essa pressão.
Vamos continuar a imaginar…
No primeiro dia você pode achar engraçado.
Você se diverte, grita de volta para a pessoa.
Mas, você chega no trabalho e a pessoa continua gritando: “397 mil”.
Em algum momento você vai ter sérios problemas com isso.
Ou seja, você tem um plano, tem alguns objetivos, quer realizar coisas no longo prazo, mas a pessoa não para de te trazer para o curto prazo.
Ainda mais, você quer aproveitar o presente. Almoçar com a sua parceira (o).
Mas, a voz não pára, ela vai gritar até as 17h30, de segunda a sexta.
Aos poucos os objetivos de longo prazo começam a ser afetados.
Se você está valendo 378 mil, como você vai chegar nos seus objetivos de vida?
O que está acontecendo de errado?
Na realidade nada mudou, você está saudável, executando suas tarefas, o mundo está girando como sempre.
O sol nasce e se põe. Você olha para os passarinhos e eles não parecem muito preocupados com a voz.
Mas, você está preocupado, cada dia mais.
Ou pior, você está eufórico, porque agora você vale 557 mil.
Portanto, é hora de vender não é mesmo?
O que sobra?
Nada!
Você não pode vender a sua vida.
Algumas coisas não têm preço, a sua vida é uma delas.
Portanto, a sua tranquilidade, sua atenção, sua criatividade, também não têm preço.
Confesso que também deixo meus olhos caírem nos gráficos com mais frequência do que deveria.
Eu estou tentando parar, é um vício que deve e vai ser abandonado, preciso focar no que importa.
Ou seja, se você tem um plano para a sua vida esse é o seu principal bem.
O que vai acontecer?
Você vai descobrir mais sobre si mesmo na jornada de poupar muito e fazer maluquices.
Uma delas é que você pode viver com menos.
Estamos acostumados com o conforto. Sim, mesmo quando acreditamos que temos pouco.
“Pouco” é relativo, assim como “muito”.
Com certeza você já viu uma empregada se sentindo abençoada e um patrão enfurecido pela dificuldade de comprar coisas.
Ou seja, você tem pouco, mas tem casa, alimento.
O que está te faltando? Tempo!
Você gasta dinheiro com coisas inúteis e joga tempo fora.
É aí que deve estar o foco.
Estabeleça uma rotina
A consistência que você não deve ter para olhar o preço das ações, você deve ter em seus objetivos pessoais diários.
Ou seja, você precisa ter metas de conhecimento, de saúde, de relacionamento, de escrita, de meditação.
Talvez outras coisas sejam importantes para você, elas precisam ter objetivos concretos.
Esse é são minhas metas pessoais:
- ler todos os dias um capítulo de livro,
- terminar a minha cota de lições no duolingo,
- escrever alguma coisa,
- fazer meia hora de exercício
- falar por pelo menos 10 minutos com alguém que gosto.
Nem sempre é possível fazer tudo.
Mas, essa é a rotina.
Ou seja, quando cumpro essas tarefas me sinto mais próximo de alcançar qualquer objetivo de vida.
Sim, isso inclui chegar mais próximo da independência financeira.
Essas coisas me demandam pouquíssimo dinheiro e percebo que meu pequeno patrimônio será suficiente para que eu continue me desenvolvendo.
Fica mais fácil o trabalho do dia a dia, quando cumpro essas tarefas.
Vez por outra, pego uma de minhas ideias malucas e penso como ela pode se transformar em ganhos.
Se não ganhar dinheiro, ganho conhecimento e fico mais próximo de pessoas que gosto.
Portanto, me sinto tranquilo em envelhecer com essa cartilha debaixo do braço.
E você?
Muito obrigado por ler até aqui.
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Abraço!